O Governo do Distrito Federal, por meio do Instituto Brasília Ambiental e da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), dá início nesta quinta-feira (29), a um conjunto de obras de implementação do Parque Ecológico Burle Marx.
As intervenções previstas para a unidade de conservação contam com investimentos de R$ 6,8 milhões da Terracap, referentes a condicionantes e compensação ambiental da implantação do Setor Habitacional Noroeste.
“O projeto do Parque Ecológico Burle Marx é completo, pois contempla tratamento paisagístico e urbanístico no espaço público do Setor Noroeste. As obras tornarão o local em um ponto de convívio comunitário para lazer e descanso, já que a população poderá usufruir de equipamentos esportivos, mobiliário urbano, espaços para caminhadas e contemplação. Esta obra é uma dívida de muitos anos para com a população do Noroeste, que agora começa a ser resgatada”, explica o presidente em exercício da Terracap, Leonardo Mundim.
Na primeira etapa de obras serão construídas duas ilhas de lazer que incluem campos de futebol, quadras poliesportivas, módulos de vôlei de areia, quadras de tênis, Pontos de Encontro Comunitários (PECs), academias ao ar livre, parques infantis, pergolados, bicicletários e sanitários.
O projeto ainda contempla instalações elétricas e hidrossanitárias, guaritas, em ambas as ilhas, e paisagismo com plantio de árvores e grama. Estacionamentos, ciclovia e coopervia também estão previstos para a unidade ecológica.
“Tratam-se de obras das condicionantes da implantação do Setor Noroeste que estavam pendentes há muito tempo. A iniciativa do governo atual vai garantir a implantação definitiva de uma unidade de conservação de importante função ecológica, sobretudo por seu posicionamento e biodiversidade. Outras ações, como plantio em grande escala e mais equipamentos de infraestrutura, serão demandadas nos próximos anos, visando beneficiar o Parque Burle Marx e a população da região”, diz o presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão.
Cerrado - O Parque Ecológico Burle Marx integra uma área verde de 280 hectares que ainda preserva uma das maiores manchas de Cerrado da cidade, sendo considerado um importante corredor ecológico entre o Parque Nacional de Brasília e o lago Paranoá.
Situado entre a Asa Norte e o Noroeste, o parque teve seu Plano de Manejo aprovado em janeiro deste ano e já recebeu diversas intervenções positivas como cercamento, roçagem, plantios, construção de ciclovia com 5 km, às margens da Avenida W7, e a histórica retirada de 1.602 veículos do depósito do Departamento de Trânsito (Detran/DF), que ocupava a área há décadas.
Foto Renato Alves/Agência Brasília