O novo mapeamento do Distrito Federal elaborado pela Terracap é composto por 244 folhas articuladas no SICAD 1:10.000, abrangendo todo o território do Distrito Federal, referenciada ao Sistema SIRGAS-2000,4.

O mapeamento passou por um rigoroso controle de qualidade em cada etapa do processo de elaboração dos produtos (cobertura aerofotogramétrica, aerotriangulação, apoio de campo, edição das ortofotocartas e estruturação dos dados para ambiente SIG).

Características do mapeamento:

• Cobertura aerofotogramétrica realizada com câmera digital de grande formato, composto por 2.276 fotos, com resolução espacial de 25 cm, compostas por 4 bandas: 3 do intervalo espectral do visível (RGB) e 1 do infra-vermelho próximo para geração das imagens finais.
• Recobrimento longitudinal de 60% e lateral de 30%.
• 36 faixas de vôo no sentido norte-sul.
• Vôo apoiado composto por 40 pontos pré-sinalizados - GCP’s (Ground Check Point), ocupados por receptores GNSS geodésicos de dupla frequência L1/L2, diminuindo o total de apoio de campo, pontos de aerotriangulação e aumentando a precisão e qualidade dos produtos.
• 80 marcos de apoio básico.
• Os dados vetoriais são compostos por 17 categorias de Planos de Informações (uso e ocupação do solo, hidrografia, sistema viário, etc.)

Dados Técnicos:

• Padrão de Exatidão Cartográfica – PEC classe “A” de acordo com o Decreto Lei nº 89.817 de 30 de março de 1983.
• Sistema de Referência SIRGAS-2000,4.
• Dados raster com resolução espacial de 1 m em formato “geotiff”.
• Dados vetoriais padronizados de acordo com a NBR 15.777/2009.

Produtos:

• 244 Ortofotocartas (vetor + raster)
• Base de dados estruturada para ambiente SIG

Parâmetros de Transformação entre os Sistemas Geodésicos SICAD e SIRGAS2000,4

Para a elaboração do novo Mapeamento do Distrito Federal (2010) elaborado pela Terracap visando compatibilidade com o Sistema Geodésico Brasileiro (SGB), houve a necessidade de alteração do referencial geodésico do SICAD para o SIRGAS-2000,4. Assim como ocorre em todo Território Nacional haverá um período de transição de 3 (três) anos, onde órgãos públicos, privados e profissionais liberais necessitarão transformar coordenadas para adequação e compatibilização entre projetos.

Leia o texto, na íntegra, no arquivo em anexo.