Cerca de 30 estudantes do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário de Brasília (UniCeub) e da especialização em Gestão de Infraestrutura e Governança da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília visitaram, na manhã deste sábado, 26 de agosto, as obras do Drenar DF – maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). Após apresentação técnica sobre o projeto no auditório da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), o grupo se dirigiu para a bacia de detenção, no Setor de Embaixadas Norte. A obra foi dividida em cinco lotes, com investimento de R$ 174 milhões oriundos da Terracap.
O Drenar DF pretende resolver os problemas de alagamentos e enxurradas no início da Asa Norte. A solução prevê a construção de ampla rede de drenagem pluvial – complementar ao sistema já existente, que começará nas imediações da Arena BRB Mané Garrincha e descerá à via L4 Norte, e depois ao Lago Paranoá. A nova tubulação, em construção, passará paralela às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando com o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte até chegar à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte.
Apenas os poços de visita estão ao alcance dos olhos da população. A escavação e estruturação da nova rede subterrânea – entre 6 e 22 m de profundidade, é realizada de forma manual, com pás e picaretas. Desta forma, os transtornos são mínimos, sem desvios no trânsito e abertura de valas, por exemplo.
De acordo com o professor da disciplina de infraestrutura do curso de Engenharia Civil do UniCeub, Jairo Nogueira, a vista será um diferencial no aprendizado dos alunos. "São conteúdos que são ministrados em sala de aula, como drenagem, e ver isso na prática é essencial para a formação, principalmente falando de uma obra desse porte", resumiu.
Ao todo, são 7,68 km de túneis, dos quais 2,5 km já estão escavados. Além disso, dos 105 poços de visita (PVs) previstos, 36 estão concluídos e 26 em andamento. O Drenar DF utiliza o método tunnel liner, em que o acesso às galerias é feito por essas aberturas. A cada 46 cm de solo escavado, chapas de aço corrugado são montadas para sustentar o túnel aberto. As placas, com espessuras que variam de 2,2 mm a 6,5 mm, são parafusadas umas às outras conforme a escavação avança.
E para aumentar a resistência das galerias, o interior da tubulação é revestido com uma camada de concreto que varia de 5 a 7,5 cm de espessura, o que protege o aço do efeito corrosivo da água.
Os cinco lotes iniciaram as escavações em datas diferentes e, juntos, empregam cerca de 300 pessoas.
Para Vinícius Dias, aluno do 5° semestre de Engenharia Civil, visitar uma obra como o Drenar amplia o conhecimento da sala de aula. "Podemos ver os processos, como extração do solo e a diferença dos níveis, vemos o trabalho de perfil, desvio de forças, tudo isso de maneira prática e visual", disse. E reiterou: "Ficamos até mais atraídos pelo curso."
Bacia de detenção
Para receber as águas das chuvas captadas no início da Asa Norte, ao fim do percurso, está sendo construído um reservatório de qualificação de água pluvial no Setor de Embaixadas Norte, local visitado pelo grupo de estudantes.
Implantado em uma área de 36 mil m², dentro do Parque Urbano Internacional da Paz, o reservatório terá dupla função. A bacia de detenção, munida de dissipadores na sua entrada e vertedores na saída, vai reduzir a pressão da água que chega ao Paranoá. Além disso, toda a sujeira trazida pela chuva vai decantar no fundo da lagoa, resultando na melhoria da qualidade da água lançada no Lago.
A lagoa vai comportar até 96 mil m³ de água, com um volume útil de 70 mil m³. Por estar dentro de um parque urbano, o acesso à bacia ficará protegido. O reservatório será totalmente cercado por alambrados de aço galvanizado com 1.010 m de altura.
Além da bacia de detenção, o Parque Internacional da Paz contará com 1,1 km de ciclovia e diversificado projeto paisagístico. Ao todo, serão 249 árvores e arbustos plantados em uma área livre de 5 mil m², entre espécies para sombreamento, como magnólias do brejo, aroeiras vermelhas e copaíbas; e frutíferas, a exemplo da aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira.
Suzana LeiteAssessoria de Comunicação SocialAgência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap)Imagem: Daniel Santos/Ascom TerracapEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Dos lotes ofertados em licitação pública, 22 foram do novo bairro. Mais lotes do Residencial dos Jacarandás serão incluídos no próximo edital, que deve sair já na primeira semana de setembro
A Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) fez a maior venda de lotes públicos do ano com a licitação pública realizada nesta quinta-feira (31/8). É a primeira vez que a Agência coloca à venda lotes do novo bairro da capital federal, o Aldeias do Cerrado, localizado no Jardim Botânico. Ao todo, foram recebidas 156 propostas em valor total de R$ 133,9 milhões para os imóveis do Jardim Botânico, Ceilândia, Noroeste, Paranoá e outras regiões.
O edital 09/2023 disponibilizou 109 imóveis para a concorrência pública. Somente para o Aldeias do Cerrado, a Terracap ofertou 22 lotes no Residencial dos Jacarandás. As propostas variaram entre R$ 305 mil e R$ 465 mil.
O advogado Pedro Lucas de Lima, que concorreu a um dos lotes do Aldeias do Cerrado, disse participar da licitação em busca por qualidade de vida. “Quero proporcionar à minha família um lugar onde consigamos viver tranquilamente, em paz. Acredito que o ambiente do novo bairro proporcione tudo isso”, relata, contando que ficou encantado com a natureza do local, ao visitar o empreendimento.
Assinado por Paulo Zimbres – ícone do urbanismo brasiliense e também autor de alguns dos maiores projetos da Terracap, como Águas Claras e Noroeste – o projeto urbanístico e arquitetônico do Aldeias do Cerrado privilegia o conceito de baixa densidade populacional, mais áreas verdes, maior espaço livre, favorecendo a ventilação e a iluminação natural em toda sua extensão.
Composto por 355 lotes, o Residencial dos Jacarandás foi escolhido a dedo para o lançamento do grande Complexo Aldeias do Cerrado. Localizado na entrada à direita do empreendimento, os novos moradores poderão contemplar o verde do campo, o barulho do Ribeirão Cachoeirinha e o canto dos pássaros. Tudo isso em um ambiente urbanizado com área de lazer moderna e ampla, com o residencial todo rodeado por cinturão verde, projetado para ter casas sem muros frontais e o doce deleite de contemplar um lindo nascer do sol.
A área de lazer, localizada junto à entrada da quadra, é constituída por campo de futebol, quadra de tênis, quadra poliesportiva, espaço gourmet, salão de festas, espaço fitness e quiosque com churrasqueira, bem como estacionamento para visitantes.
Todas as obras de infraestrutura do complexo, tais como rede de drenagem, pavimentação, calçadas, rede de distribuição de energia elétrica, iluminação em LED, muros nos limites do condomínio, além daquelas correspondentes às áreas de uso comum do Residencial dos Jacarandás, serão entregues pela Terracap. Além disso, a estatal garantirá a entrega do condomínio dotado de sistema de câmeras de segurança e central de monitoramento.
Localizado na Região Administrativa do Jardim Botânico, o acesso ao empreendimento se dá pela BR-251 ou pela DF-140. O objetivo da empresa é incluir mais lotes também no Residencial dos Jacarandás, no próximo edital, que deve sair já na primeira semana de setembro.
Mais informações podem ser obtidas no site do empreendimento: https://aldeiasdocerrado.terracap.df.gov.br/.
Assessoria de Comunicação SocialAgência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap)Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Nasce o novo empreendimento da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), o Aldeias do Cerrado. Localizado no Jardim Botânico, a poucos minutos da Ponte JK e do Lago Sul, o complexo urbanístico privilegia o conceito de viver bem, que tem sido objeto de desejo de muitos nos últimos anos: qualidade de vida em perfeita harmonia com a natureza. Inicialmente, a Terracap irá comercializar por meio de licitação pública 22 lotes do Residencial dos Jacarandás, o primeiro lançamento do Aldeias do Cerrado. Interessados podem recolher a caução até 30 de agosto. A licitação será no dia posterior, 31/8. Todas as informações podem ser obtidas por meio do site: https://aldeiasdocerrado.terracap.df.gov.br/
A forma de comercialização é a mesma de sempre, mediante participação na licitação. O edital 9/2023 traz 22 lotes do Residencial dos Jacarandás. São terrenos de 420 a 631m². As condições de pagamento são: 5% de caução, que vale como entrada, e o restante em até 240 meses. O valor mínimo de lance parte de R$301 mil, em alguns imóveis. Saindo vencedor do certame, em dois anos, o licitante poderá iniciar a construção da casa, com infraestrutura completa já implementada no local.
Izidio Santos, presidente da Terracap, destaca que o empreendimento visa atender os objetivos específicos da oferta de novas unidades habitacionais. “Ao lançar o Aldeias do Cerrado atendemos demandas habitacionais e de geração de emprego e renda, por meio da criação de um novo bairro”.
Mais informações podem ser obtidas no site do empreendimento: https://aldeiasdocerrado.terracap.df.gov.br/. No site, é possível simular a prestação do terreno, assim como agendar visitas ao Residencial dos Jacarandás.
O que esperar do Aldeias do Cerrado
O conceito do empreendimento se dá por meio de uma gentil ocupação do território, resultando em um absoluto respeito às questões de sustentabilidade. O Aldeias do Cerrado é composto por 15 quadras residenciais, com 4.390 unidades destinadas à habitação unifamiliar.
Além disso, o local abrigará quatro quadras comerciais, bem como cinco comércios locais – totalizando 46 imóveis com destinação comercial, bem como oito lotes destinados a equipamentos públicos comunitários, capazes de abrigar equipamentos relacionados à educação, saúde, segurança, lazer e cultura.
Como chegar até o Aldeias
Localizado na Região Administrativa do Jardim Botânico, o acesso ao empreendimento se dá pela BR-251 ou pela DF-140. Pela BR-251 o empreendimento situa-se a 5Km do balão de entrada da DF-140, no Setor Habitacional Tororó. Todo o sistema viário de acesso, a partir da BR-251, já está pronto e conta com pistas duplicadas e sinalizadas, com canteiro central e paisagismo.
Pela DF-140, será construída uma pista de acesso, com 3,5 km de extensão no traçado da atual Estrada Vicinal EVC-467.
Outra importante obra de mobilidade urbana nas redondezas é a construção do Viaduto do Jardim Botânico. A estrutura está sendo erguida na altura do balão da antiga Esaf, no km 27,2 da rodovia DF-001, justamente no trecho que interliga o Plano Piloto ao Jardim Botânico. A obra é um investimento da Terracap para a melhoria da qualidade de vida dos moradores da região.
Projeto duplicará a capacidade de escoamento e captação de água pluvial no início da Asa Norte. Investimento do GDF ultrapassa os R$ 174 milhões
As obras do Drenar DF atingiram um marco importante nesta quinta-feira (3/8): a escavação dos túneis alcançaram 2,23 km do total de 7,68 km previstos. Além disso, dos 103 poços de visita (PVs) previstos, 32 estão concluídos e 43 em andamento. O acesso às galerias é feito por essas aberturas, únicas estruturas vistas pela população.
Na bacia de detenção, já foram escavados 120 mil m³ de material da área em que será implantado o reservatório. O túnel que levará a água da Asa Norte para a bacia está com mais de 50 metros escavados, enquanto que o túnel de conexão com a rede de deságue começou a ser escavado recentemente.
O Drenar DF é executado pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) com investimento na ordem de R$ 174 milhões. A rede de tubulação está sendo instalada na Asa Norte, partindo da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e indo até o Lago Paranoá. O sistema segue em paralelo às quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402 da Asa Norte e cruza o Eixo Rodoviário Norte (Eixão) e a L2 Norte. A bacia fica no final do percurso, no Setor de Embaixadas Norte, dentro do Parque Internacional da Paz.
O diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho, afirma que o sistema vai dobrar a capacidade de escoamento da região, dando fim aos problemas de alagamentos e enxurradas. Segundo ele, “a rede atual não está sendo desconsiderada. Pelo contrário, seguirá em funcionamento e vai interceptar o novo sistema em sete pontos”. Quando as galerias e bacias estiverem prontas, serão construídas novas 274 bocas de lobo para auxiliar na captação da água.
A obra foi dividida em cinco lotes, que iniciaram os trabalhos em datas diferentes e, juntos, empregam mais de 260 pessoas. A escavação da tubulação é feita com o método tunnel liner, que concentra quase todos os serviços no subterrâneo, sem prejudicar a rotina dos cidadãos. Os operários chegam às galerias pelos PVs, que podem ter até 22 m de profundidade, para fazer a escavação de forma manual, com pás e picaretas. Desta forma, os transtornos são mínimos, sem desvios no trânsito ou abertura de valas, por exemplo.
A cada 46 cm de solo escavado, são montadas chapas de aço curvadas para sustentar o túnel aberto – o que garante segurança aos operários. Além disso, o interior da tubulação é revestido com uma camada de concreto que varia de 5 a 7,5 cm de espessura, medida que protege o aço do efeito corrosivo da água.
Agência Brasília
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, sancionou a Lei Distrital nº 7.312/2023 que amplia os instrumentos de regularização de empresas beneficiadas por programas de desenvolvimento econômico adotados no DF desde 1988. O PL nº 219/2023, de autoria do Poder Executivo, aprovado pela Câmara Legislativa no mês de junho, altera as leis distritais que tratam de programas antigos como o Pró-DF II, por exemplo. As mudanças incluem desde a reabertura de prazos até o reassentamento econômico de empresas.
O anteprojeto foi elaborado pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (SEDET), com a participação, por meio de sugestões, das entidades representativas do setor produtivo do DF.
De acordo com o diretor de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico da Terracap, Leonardo Mundim, “a nova lei é a terceira e última etapa do ciclo de regularização de programas de desenvolvimento iniciado pelo GDF em 2019, melhora o cenário de segurança jurídica das empresas ativas, e também permitirá à Terracap a celebração de milhares de novas escrituras no âmbito do Programa Desenvolve-DF ao longo dos próximos anos, resolvendo situações históricas”. Estima-se que cerca de 3 mil empresas possam ser beneficiadas com a nova lei.
A reabertura de prazos é um dos destaques, medida aguardada pelo setor produtivo. Mundim explica que a primeira reabertura de prazos, feita pela Lei Distrital nº 6.468 de dezembro de 2019, “acabou sendo afetada pela pandemia, durante a qual as empresas preocuparam-se mais com os mecanismos de sobrevivência do que com a regularização”.
Os empresários e empresárias poderão requerer a regularização em três situações: a revogação de cancelamento; a migração do programa Pró-DF I para o Pró-DF II; e a convalidação. A grande novidade é que a revogação de cancelamento e a migração terão reabertura “sine die”, ou seja, sem prazo para acabar. Já os pedidos de convalidação – empresa historicamente localizada numa região, que tenha documento estatal autorizando a ocupação e que não tinham conseguido se regularizar por questões imputáveis ao próprio Poder Público – tiveram o prazo prorrogado até 31 de dezembro deste ano.
Nos casos dos prazos “sine die”, a Terracap pode, a qualquer momento, notificar as empresas aptas a fazer o requerimento de revogação de cancelamento ou migração para que, em até 90 dias, deem entrada no pedido junto à SEDET.
Outra novidade da lei é o procedimento de reassentamento econômico de empreendimento produtivo. Neste caso, empresas em ocupação irregular comprovada desde antes de 22 de dezembro de 2016 podem solicitar à SEDET uma Certidão de Habilitação ao Desenvolve-DF (CHD-ADE), que lhes dará direito de preferência para concessão ou aquisição de imóveis nas licitações públicas de áreas de desenvolvimento econômico, polos e setores industriais ou comerciais, que foram designados pela Secretaria de Estado.
A lei soluciona, ainda, o problema histórico enfrentado por várias empresas antigas da QE 40 do Guará e da Candangolândia. O novo texto passa a permitir que empreendimentos que tenham recebido Declaração de Implantação Definitiva (DID) possam fazer a compra direta do imóvel junto à Terracap, pelo valor de mercado, sem a necessidade de se submeterem ao procedimento concorrencial tradicional.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal, Thales Mendes, a Lei nº 7.312/2023 representa um avanço significativo em nossa missão de promover o desenvolvimento econômico e fomentar um ambiente de negócios favorável no Distrito Federal.
“Ao ampliar as vias de regularização, buscamos dar segurança jurídica a milhares de empresas e destravar todo o seu potencial de crescimento e contribuição para a economia local. A colaboração entre a Terracap, a SEDET e o setor produtivo tem sido fundamental para moldar essa legislação abrangente, e estamos comprometidos em auxiliar as empresas a navegar no processo de regularização de forma eficiente e transparente. Juntos, construiremos um futuro próspero e próspero para nossa região."
As empresas que estiverem contempladas na nova lei devem procurar a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (SEDET), para entrar com o pedido de regularização.
A nova Lei nº 7.312/2023 foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) da última sexta-feira (28/7).
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